segunda-feira, janeiro 15, 2007

Sonhos

Olá a todos, a pedido da “barbie” (que eu não faço ideia quem seja, mas que gostava de descobrir, por isso deixa uma forma para eu te contactar…) estou de volta para mais uma reflexão sobre a minha vida e os meus sonhos, alguns parecem cada vez mais difíceis de concretizar mas mesmo assim não vou desistir, porque já dizia o poeta António Gedeão “Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida” , “Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.”
Ao longo da nossa vida procuramos cegamente a felicidade e a realização dos nossos sonhos, esquecendo-nos por vezes daqueles pequenos momentos que marcam de certo modo a nossa existência para todo o sempre.
Perdemos os melhores momentos da nossa vida por entre a banalidade quotidiana que não nos faz mais ou menos feliz, que nada muda e que nada melhora...é como um passar o tempo sem tirar proveito dele.
Toda esta falta de objectivos a atingir é causada pela sociedade em que vivemos que não deixa espaço para sonhadores, mas somente para os que se contentam com o que alcançaram e que não esperam mais nada. Aqueles que vivem a sonhar são apelidados por lunáticos e definidos como os que nada alcançarão na vida, no entanto só aqueles que tem objectivos para lutar e sonhos a realizar podem evoluir a sociedade e torná-la mais sã.
Actualmente o mais importante é conseguir convencer os outros com palavras e não com actos, porque a grande maioria das pessoas vivem num mundo de hipocrisias e mentiras em que conseguem convencer tudo e todos de uma realidade que afinal depois não se transporta para os actos que praticam… O importante é saber falar de uma forma convincente e dizer o que os outros gostam de ouvir, porque quem diz o que realmente pensa a única coisa que consegue arranjar são inimigos e inimizades... Mas desta forma também conseguimos filtrar os verdadeiros amigos.
Eu vou continuar a sonhar com uma sociedade melhor em que as pessoas deixem de ser egocêntricas e se preocupem mais com os outros e já agora que sonhem mais porque de vez em quando não faz mal nenhum ausentamo-nos um pouco da realidade…

quarta-feira, novembro 08, 2006

Fazer 600 S2

Já foram reveladas as primeiras imagens da nova Fazer 600 S2 que estará disponível em 2007, apesar de á primeira vista não apresentar grandes diferenças para a sua antecessora, o primeiro aspecto que salta á vista é a pintura do motor que voltou a ser preta, o que francamente, na minha opinião claro, torna a moto mais bonita especialmente se for de cor preta como a da foto.


Na frente as ópticas têm um desenho mais rasgado, talvez para melhorar a luminosidade nocturna que sempre foi um dos handicaps deste modelo. O banco foi totalmente redesenhado para permitir uma menor altura ao solo e mais conforto

O painel de instrumentos também remodelado, apresentando um conta rotações analógico, e uma ergonomia diferente como se pode ver na foto.


Quanto á parte mecânica, o motor continua a ter por base o da R6, apresenta-se mais cheio em médias e baixas rotações, mas a potência não foi alterada mantendo os 98 Cv, o forquilha foi redesenhada, e a travagem melhorada podendo incluir o ABS, .

Estas são as informações disponíveis de momento. Se quiserem saber mais informações consultem este link da Yamaha Europe.
http://www.yamaha-motor-europe.com/products/motorcycles/fz_series/fz6a-s2_fazer.jsp?view=overview

terça-feira, setembro 12, 2006

A minha primeira viagem

A minha primeira viagem pela Europa de moto, começou no dia 17 de Setembro de 2001, montado na minha belíssima Fazer 600, e tendo como companhia a mulher mais bonita do mundo que me acompanha á 13 anos, e sem a qual eu nunca teria alcançado a felicidade e plenitude que hoje sinto…
A organização do passeio foi da responsabilidade do Moto Clube do Porto, e a caravana era composta por 8 motos e 10 pessoas.
Confesso que estava um bocado apreensivo com o que poderia acontecer durante a nossa deslocação aos vários países que íamos visitar, pois não sabia até que ponto nos iriam deixar circular livremente, uma vez que apenas tinham passado 5 dias desde a queda das torres gémeas do WTC em Nova York.
Lá fomos nós em direcção a Espanha, passando por Zamora, Valladolid, Burgos e paramos Pamplona para um merecido descanso.
No segundo dia continuamos viagem em direcção a França, atravessamos os Pirinéus até á cidade de Pau, continuamos para Bordéus e finalmente Limoges para uma noite de sono. Nunca me vou esquecer deste dia… Era o dia do meu aniversário, paramos para jantar num restaurante junto a uma estrada nacional, e recebi uma chamada da minha família. Estavam todos a cantar os parabéns, senti-me tão próximo deles como se estivesse na casa dos meus pais… As maravilhas das telecomunicações.
O terceiro dia começou com mau tempo, muita chuva e algum vento, mas ninguém desanimou, e continuamos alegremente em direcção á cidade luz – Paris. Aí ficamos instalados no hotel durante 3 noites, e tivemos 2 dias para passear pelas ruas movimentadas de Paris, onde foi notória a diferença de mentalidade em relação aos veículos de duas rodas, pois os passeios estavam inundados de motos e os condutores dos carros davam espaço suficiente para os veículos de duas rodas passarem sem terem que andar a serpentear por entre os carros…
Depois partimos em direcção á bela cidade de La Bresse, para integrar a representação Portuguesa presente no Trial das Nações, onde distribuímos, na nossa “barraquinha” vinho do Porto “Vintage” a todos os visitantes do evento.
Depois de mais duas noites bem dormidas, partimos em direcção à bela cidade Alemã de Freiburg, onde degustamos as deliciosas salsichas e cervejas alemãs…
Mais uma noite de sono retemperador e lá fomos nós pelas belas estradas de montanha em direcção a Genebra, com o seu belo lago e relógio feito de plantas naturais… Nessa noite fomos recebidos por um motard luso que vive na Suiça e que nos presenteou com uma deslocação até um típico restaurante para comer o famoso “fondue”, seguido de um gelado maravilhoso (nem queiram saber o preço…).
O dia seguinte trouxe um percalço inesperado… Um acidente, ou melhor um despiste numa estrada nacional logo na entrada de França, que felizmente não provocou danos físicos de relevo no motard, mas a moto teve que regressar a Portugal de reboque.
O problema foi resolvido e o condutor teve que se contentar com o lugar de pendura noutra moto igual á sua.
Após algumas horas de espera lá apareceu um reboque para levar a “menina” e nós podemos seguir viagem até Marselha para mais uma noite de descanso, especialmente para o “acidentado” que bem precisava. Eu e a minha fiel pendura ainda fizemos uma incursão nocturna pelas ruas de Marselha e tivemos oportunidade de ver alguns edifícios muito bonitos e de conhecer um bocadinho da vida nocturna desta cidade do sul de França.
No dia seguinte percorremos mais alguns Km´s até Barcelona, para apreciar a beleza impar da “Sagrada Família”, obra única, e inacabada, de arquitectura do saudoso Gaudi, bem como outros edifícios do mesmo arquitecto.
À noite decidimos conhecer o Hard Rock Café de Barcelona e dar um passeio pela “La Rambla”, que estava repleta de pessoas de diferentes idades e nacionalidades.
Mais um sono retemperador e lá seguimos viagem por terras de Espanha até uma vila simpática de nome Aranda Del Duero para a última dormida fora de casa.
No ultimo dia, a viagem prosseguiu em direcção a este jardim á beira mar plantado, e terminou na sede do Moto Clube do Porto, onde tínhamos á nossa espera alguns sócios, desejosos de ouvir as nossas histórias e experiências vividas nesta viagem, que para mim foi inesquecível, e me projectou para um desejo cada vez maior de viajar em cima de uma moto pelo mundo fora.

segunda-feira, setembro 11, 2006

O meu início

Quanto a vocês não sei, mas a minha paixão pelas motos começou bem cedo. Na minha infância já sonhava ter uma moto para passear pelo mundo inteiro, conhecer outros países, outras culturas, outras realidades bem diferentes deste nosso paraíso a que chamamos Portugal.
Cresci numa aldeia, e o meu veículo era uma bicicleta que foi oferta do meu avô, quando passeava pelos campos e sentia o vento na minha cara, imaginava-me em cima da minha moto, em direcção a um pôr do sol bem distante…
Em 1999 o meu sonho transformou-se em realidade quando comprei a minha primeira moto, uma Yamaha Fazer 600 de cor preta… Linda,
Infelizmente tive alguns contratempos e no dia 02 de Maio de 2000, tive um acidente em que a moto ficou destruída. Mas nem tudo estava perdido pois a companhia de seguros foi “muito simpática” e consegui comprar outra Yamaha Fazer 600 de cor preta.
Não me posso considerar muito experiente, apesar de já ter feito um passeio por alguns países da Europa e de ter percorrido alguns milhares de Km em Portugal, tenho consciência que ainda tenho muito que aprender.
Para mim esta moto é a moto ideal, pela sua facilidade de condução, polivalência, consumos reduzidos, conforto, potência e acima de tudo o design tem vindo a melhorar a cada novo modelo que é lançado para o mercado.

domingo, setembro 10, 2006

Fazer 1000 - 2006

Fazer 1000 - 2001



Esqueça durante um momento o lindo colector tipo MotoGP 4-em-1, a FZ1000 Fazer é quatro motos numa: Uma desportiva, uma utilitária, uma estradista e uma moto cheia de estilo. A Fazer 1000 é o máximo da engenharia de motos desportiva – soberbamente equilibrada para uma excelente performance multifacetada. No seu coração encontra-se um motor de R1 afinado para umas fabulosas rotações médias, tudo isto dentro de um quadro Deltabox obtido a partir da competição. O aspecto é simplesmente espectacular. O conceito de design musculado da Fazer 1000, dá-lhe um ar concentrado e perfeito, com excelente ergonomia. A FZ1 Fazer é a moto desportiva que está preparada para tudo.

Fazer 600 - 2004

Fazer 600 - 2002

Fazer 600 - 1998


As motos desportivas da Yamaha são construídas para enfrentar todas as situações na estrada, com diversão e performances que tornam as nossas viagens num alegre e divertido passeio. Em cada viagem sentimos total integração homem-máquina. Podemos conduzir até ao trabalho, desfrutar do fim-de-semana ou fazer uma viagem de turismo, sabendo exactamente que temos a moto certa para fazer o trabalho.
Ao construir esta moto a Yamaha encontrou o equilíbrio perfeito entre a potência de uma Supersport e a polivalência de uma semi-carenada.
Esta é uma 600 que realmente faz tudo, com um excelente desempenho e uma confortável carenagem para as longas viagens. A Fazer 600 tem características de motor refinadas para um excelente médio regime e excitante potência em altas rotações, Portanto qualquer que seja a estrada, cidade, campo ou auto estrada – a FZ6 Fazer é a moto ideal para as nossas deslocações.

Bem vindos


O objectivo deste blog é juntar o maior numero possível de proprietários deste modelo específico da Yamaha, quer sejam 600 ou 1000, para, futuramente, fazer-mos encontros a nível nacional e quem sabe a nível internacional, pois existem alguns grupos, como por exemplo na Alemanha, que organizam um encontro anual, para quem estiver interessado pode consultar www.fzs-fazer.de.
Comentem á vontade, enviem-me as vossas fotos e contem as vossas histórias para serem publicadas, dêem sugestões, critiquem, façam tudo o que acharem que vai contribuir para o enriquecimento deste espaço.